A Microrregião do Maú é composta por nove municípios, os quais possuem características sociais e econômicas semelhantes. Banhados pelo Rio Homônimo, pecorrendo toda a região mauense e deságua no Rio Marapanim, próximo a localidade de São Vicente. O Rio Maú, antigamente foi navegado pelas Canoas Grandes, que transportavam mercadorias de Belém para abastecer os comercios locais. A Microrregião do Maú é uma grande produtora agrícola, atividade esta, que gera emprego e renda para seus moradores. É rica em biodiversidade, como peixes ( aracu, traira, jacundá, piranga, acaratinga, tuí, sarapó, anujá, pirambeba e etc.) Um fato interessante que vem acontecendo na região é a presença de espécieis de peixes, como o tucunaré e o mapará, que migraram do Baixo Amazonas para o Rio Maú. Outras espécieis que compõem a biodiversidade da região, são aves, como: Nambu, juruti, sabiá, garças, piaçoca, mergulhão, paparroz, sururina, bentevi, pipira, pica-pau, e etc. Dentre os animais da região, os mais conhecidos são: catitu, veado, tatu, paca, macaco, bicho preguiça, cotia, porco espinho e etc. A região também é rica em frutas, como laranja, melancia, manga, jaca, jambo, caju, abiu, cupuaçu pupunha, mamão, tucumã e etc., que completam a cadeia alimentar de seus moradores.

Boa Esperança

Esta localizada a margem esquerda do Rio Maú, no final da vicinal que liga a localidade com a PA. 318. É a única localidade que está do lado oposto do rio, das demais comunidades pertencentes a Região do Maú. Seus moradores vivem basicamente da pesca de peixes e crustáceos, extraídos das várzeas, campos e do leito do rio. A principal atividade de subsistência da comunidade é a agricultura familiar, com ênfase maior para o cultivo da mandioca, de grãos e verduras. No que tange a cultura, a comunidade está bem representada pelo Conjunto de Carimbó Flor da Esperança, formado basicamente por residentes da localidade.  

Monte Alegre do Maú

O Município de Vila Monte Alegre do Maú, antes denominado de Monte Alegre e Maú, pertencia ao Município de Curuçá. Só a partir de 31.10. 1938, através do Decreto Estadual No. 3131, passou a pertencer ao Município de Marapanim.

Está localizada ás margens da Pa. 220 e é banhada pelo Rio Maú, afluente do Rio Marapanim e é a principal localidade da região. Seu desenvolvimento se deu graças a sua localização e com a chegada do português Joaquim Honorato, que construiu uma casa comercial e alavancou a economia da comunidade. Hoje essa mesma construção mantem as mesmas características e abriga o Centro Comunitário de Vila.

Vila Monte Alegre do Maú, tem como referência cultural a Banda de Música XV de Novembro, o Conjunto de Carimbó Raizes do Cheiro e a festividade do Menino Deus, com seu tradicional Círio terrestre percorrendo as ruas da vila e o Fluvial pelo leito do Rio Maú. No esporte é bem representada pelos tradicionais clubes; Palmeiras e Ipiranga. A localidade é uma ótima opção de laser para quem desejar passar feriados e finais de semanas reunidos com familiares e amigos banhando-se nas águas cristalnas e frias do Rio Maú, ou passear de canoinhas a remo pelo leito do rio.

Bom Jardim do Maú

Boa Vista do Maú

Pequeno povoado que está localizado ás margens da vicinal Transparamaú, que liga a Pa.220 a Vila de Maranhãozinho, que está localizada as margens do Rio Paramaú, na região do Paramaú. Sua população vive basicamente da lavoura da mandioca e da agricultura familiar. Oferece como opção de laser, um ótimo balneário de águas frias e cristalinas.

Tamataquara

Localizada a margem direita do Rio Maú, e é cortada pela vicinal Transparamaú. Seus moradores vivem da pesca caracterizada principalmente pela mão de obra familiar, com embarcações pequenas, como canoinhas a remos ou montarias na captura de peixes e crustáceos nos campos, várzeas e leito do Rio Maú, sendo que sua principal fonte de subsistência é a agricultura, especificamente o cultivo da mandioca, que é a materia prima para a fabricação de farinha, tapioca, beiju e tucupi, como fonte de trabalho e renda para seus agricultores. A localidade também se destaca como fornecedor de laranjas para as feiras livres das cidades.

Tamataquara, no século passado, foi local de residência do português Antônio Filho, que ergueu um casarão onde comercializava uma variedade de produtos trazidos de Belém em sua Canoa Grande. Na época não havia transporte terrestre, então o transporte de mercadorias trazidas de Belém para abastecer os comercios da região, era feito por via marítima.

Dizem os mais antigos moradores, que quando o Sr. Antônio Filho viajava para Belém e no retorno sobrava espaço na sua embarcação, completava a carga com areia e a descarregava no porto de seu comércio e no quintal de sua residência. Fato este que até hoje podemos comprovar a existência de areias nesses locais.

No aspécto cultural, a comunidade é representada pelo Conjunto de Carimbó Nova Geração, que tem a frente o grande Mestre Landim Lobo, que além de carimbozeiro, é um exímio fomentador do folclore local, onde por inúmeras vezes foi o criador de grandes comédias envolvendo o cordão do boi bumbá Rei da Fazenda. Mestre Landim, também exerce atividade de artesão, fabricando utensílios para uso na agricultura familiar, como abanos, peneiras, paneiros e tipitis com matérias primas extraídas das floresta e várzeas dos igarapés e Rio Maú. Mestre Landim e sua família, são os idealizadores do tradicional Tamarimbó, festival de carimbó realizado na comunidade com a participação de vários conjuntos de carimbó da região e de outras localidades.

Cruzeiro do Maú

Antigamente conhecido por povoado Pau Grande, nome característico de um lugar cercado por enormes arboredos. Porém como tinha conotação pejorativa, o Viga´rio da Paróquia de Marapanim, Monsenhor Edmundo Igreja, propós aos moradores a mudança de nome para Cruzeiro do Maú, o qual foi acatado e vigora até o presente momento.

O povoado tem como principais atividades de subsistências a pesca artesanal de peixes, crustáceos e o cultivo da lavoura, especificamente da mandioca, transformando-a em farinha, tapioca, beiju, carimã e tucupi. Depois de prontos, uma parte é comercializado e a outra fica para o consumo do dia a dia de seus produtores.

Cruzeiro Do Maú está localizado a margem direita do Rio Maú e é cortado pela Transparamaú, a qual liga Vila Monte Alegre do Maú a Vila de Maranhãozinho. A localidade oferece aos seus moradores e visitantes, como opção de laser, o Balneário Sonho meu, onde é realizado todos os anos o tradicional CruzeiroMix, festival de carimbó promovido pelo Professor Jerônimo Malcher em conjunto com os moradores da comunidade, onde reunem vários conjuntos de carimbó do Município de Marapanim. 

Cruzeiro do Maú, também foi a terra do saudoso Mestre Geraldo, exímio flautista. Sua Participação era marcante nos grupos folclóricos e em conjuntos de carimbó. Fez Parte do conjunto Os Canarinhos do Rei do Carimbó, Mestre Lucindo, que juntos gravaram o primeiro LP do gênero, denominado de; Istó é Carimbó, com destaque para a faixa No.1, com o título de Pescador. Sucesso total.

Santana do Maú

Está localizada a margem direita do Rio Maú, no final do ramal que liga a Transparamaú ao povoado. Tem como referência cultural o Conjunto de Carimbó Juntos e Misturados, composto em sua maioria por moradores da comunidade. Santana do Maú,  historicamente teve participação importante na época da colonização. A comprovação deses fato é a igreja do Menino Deus, construida pelos padres jesuitas há mais de cem anos, permanecendo até hoje, mantendo as mesmas características.

Outro fato histórico da comunidade é a existência de um Bacurizeiro, árvore centenária, que fica em frente a igreja. Elas se confundem no tempo, pois não sabemos qual é a mais antiga. Seus moradores têm como atividade de subsistência a pesca de peixes e crustáceos no Rio Maú e o cultivo da mandioca como fonte de alimento e renda.

São Francisco

Boa Fé

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Fotografias: Sônia Ferreira - Jean Barros, Íris Santos e Cristina Élleres.

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Por: Evaldo Takashima e Cristina Élleres