Microrregião do Paramaú

Maranhãozinho

A Vila de Maranhãozinho, segundo matéria publicada no Museu Virtual de Marapanim, pelo nobre Pesquisador e Professor Célio Cunha Velasco, a Povoação de Maranhão, se deu no final do século XIX, com a aquisição de terras situadas a margem esquerda do Rio Paramaú, pelo Sr. Zeferino Antônio da Silva, onde se instalou e iniciou um povoado denominado de Sítio Sto. Antônio, registrado no Instituto de Terras do Pará, em 20/10/1893, sob o No.13.036. Em 1895, este lugar já aparece com a denominação de Maranhão.

Segundo a tradição local, o fundador do povoado, construiu na localidade um oratório. onde depositou imagens de Santo Antônio, São Benedito e São João Batista. Após a abolição da escravatura, ex-escravizados, liderados pelo casal Calandrino e Gratulina, estabeleceram-se no Povoado de Sto. Antônio, onde organizaram a diretoria de São Benedito, patrocinando a festa do Carimbó. Os brancos organizaram então a diretoria de São João Batista, patrocinando a festa do Boi Bumbá, os mesmo construiram uma capela dedicada a São João Batista, conservada até os dias atuais.

Diante a esses dados, podemos afirmar que a Vila de Maranhãozinho, nome usado nos dias de hoje, foi o percursor do Carimbó e do Boi Bumbá no Município de Marapanim. Vale ressaltar, que a modernidade e os avanços tecnológicos fizeram com que, muitas das nossas raizes culturais fossem gradativamente desaparecendo do cenário cultural marapaniense, mas graças aos nossos guerreiros, fazedores de cultura, o Carimbó e o Boi Bumbá, continuassem entre nós e Maranhãozinho está sendo bem representado culturalmente pelo grupo folclórico do Boi Bumbá Sempre na Fama e pelo Conjunto de Carimbó Raizes do Paramaú.

Maranhão, foi elevado a categoria de povoação em 31/10/1914, pela lei No.1.404 e tendo sido instalada em 21/04/1915, pelo Decreto No.3.039, de 01/03 daquele ano. Está localizado a margem esquerda do Rio Paramaú, afluente do Rio Marapanim e é cortado pela vicinal Transparamaú.  Seus moradores tem como atividade econômica, a pesca, o extrativismo e a agricultura familiar. 

Cipoteua

Pedral

Fazendinha

Vila Silva

Cruzador

Abacate

Nazaré

Moroçoca

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Fotografias: Sônia Ferreira - Jean Barros, Íris Santos e Cristina Élleres.

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Por: Evaldo Takashima e Cristina Élleres